Bom, reflecti muito se havia ou não de partilhar isto com vocês! Poderei todos os pontos negativos e positivos, infelizmente há mais quem nos queira mal que bem e nem sempre é fácil partilhar algumas situações aqui. Afinal quem pensa que sabe tudo da minha vida está profundamente enganado, há muitas coisas que ficam mesmo dentro de 4 paredes!

Mas como é uma situação que pode acontecer em qualquer casa e sem maldade alguma e principalmente como conheço os dois lados mãe e auxiliar sei como é uma situação difícil de lidar!

Não sei se partilhei com vocês no verão uma história semelhante mas com a mãe no papel de má e a diferença que estávamos de férias logo não houve intervenção da escola! Por isso como podem ver é uma situação que pode acontecer até mais que uma vez e não há muito a fazer para que possa ser evitada!

Na segunda feira a brincar com o Pai o Tomas acabou por se magoar perto do queixo, fez uma ferida. Uma brincadeira parva que os pais de meninos entendem, lutas. O Tomás adora picar o pai e o pai ajuda à festa. A brincar o pai estava-lhe a "apertar" as bochechas, aquele gesto que muitas pessoas têm a mania de fazer aos bebés! E o Tomás ao desviar se bateu com a cara no relógio do pai e fez a tal ferida! Claro que acabou logo a brincadeira fez um grande drama, mas passou.

Na quarta feira quando a Avó o foi buscar a escola foi questionada sobre o que se tinha passado. Ele diz a força toda que foi o pai que lhe apertou o pescoço e lhe fez aquela ferida. Claro que como auxiliar de acção educativa percebo perfeitamente o trabalho do outro lado e infelizmente já passei por situações de maus tratos a crianças e sei como são situações difíceis de lidar. Mas no papel de mãe e neste caso inocente sinto me assim entre a espada e a parede. Sei que vão ficar atentas e com o pé atrás quando tudo não passou de uma brincadeira entre pai e filho que acabou mal.

Era apenas em tom de alerta que vos escrevi o que se passou connosco, as vezes temos brincadeiras com eles que mal explicadas podem causar grandes mal-entendidos! Ele tem 3 anos e apesar de saber falar tudo e contar tudo não sabe explicar o sentido em que se magoou.


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